Não existem jantares, nem roupas, nem maquiagem, nem sapatos, nem carros... não existe nada que compense uma viagem.
Aconselho você - contra a vontade de quem repete o ditado que "conselho se fosse bom, não se dava, vendia" - a trocar qualquer luxo por uma viagem.
Uma viagem não se guarda na garagem, no armário, não carrega na bolsa. Você pode até colocar uma foto na sala, um chaveiro na porta, uma camiseta no corpo, mas nada supera o que se leva no coração.
A ansiedade da partida, a surpresa na chegada, a emoção do conhecimento, o encantamento da descoberta. Sào todos sentimentos que carregamos antes, durante, após e sempre, independente do tempo e das posses.
Para aqueles que não conhecem nada, para que ganhem conhecimento, para aqueles que - acham - que conhecem, para verem que na verdade não conhecem nada.
Com olhos livres de preconceitos, enxergamos outra cultura, seus hábitos, pensamentos, rotina, crenças e acontecimentos. Como pode um único mundo falar tão diferente e ser tão igual? Ou estar tão perto e ser tão diferente?
Não é preciso sair de seu próprio país para viver isso. Convido você a ir até uma cidade próxima e, na compania apenas de seus pensamentos, viver outra cultura. Experimentar falar como eles, comer como comem, respirar como respiram e, ao menos tentar, pensar como pensam.
Use seu coração para bombear seu sangue de modo diferente, perca-se em outra vida e se renove.
Duvido que você se arrependa.
E aí? As malas já estão prontas?
Dani Stathakis.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
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